terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Decidi I

        Decidi que ia encarar todos os suspiros de dó, todos os olhares de “coitadinha’’ e seguir adiante... Decidi que ia aceitar as perdas, as mortes, as interrupções de sonhos como partes da minha história... Decidi que não ia usar isso como justificativa – por mais que aconteça... Decidi então entender sem rebeldia, sem rancor, sem medo de ser feliz, que ia aceitar a morte dos queridos...
        Aos, quase dezoito, decidi que podia conhecer meu pai sem odiá-lo, me enganei, fui deixar de odiá-lo uns três anos depois – quando descobri que o amor e as frustrações são inerentes as nossas vontades...




Nenhum comentário: